- Aprenda a observar, toda a manhã a natureza nos ensina o retorno da vida.
Este
conselho fazia parte da filosofia nativa de algumas tribos do oeste norte
americano.
Para
eles a observação da natureza era uma das mais importantes regras da vida.
Levando-os
a um profundo conhecimento da influência dos ritmos e ciclos de todas as formas
de existência, traduzida em lições que sobreviveram ao tempo.
O
imenso respeito que dedicavam à vida fazia com que buscassem o reencontro com
os ensinamentos e fluxos da natureza e com o seu próprio mundo interior.
Observando
o ciclo na natureza eles perceberam sua conexão com o todo e que tudo esta
interligado ‚ inseparável, visível, invisível,
corpo e o espírito.
Podemos
ver as verdades que estão no nosso intimo observando:
-
Os ciclos de dia e noite que nos falam da ação e do descanso;
- O
ciclo das águas que nos ensinam que a vida corre para aquilo em que nos
concentramos, bom ou ruim;
- A
superioridade de alguns animais que o exemplo
temos para tomar-nos emprestado as características necessárias para dados
momentos;
- A
água, a terra e o fogo mostram-nos os múltiplos temperamentos;
- A
luz e a sombra que apontam para a dualidade de toda a existência;
- O
plantio, a colheita, a imponência das matas; .
Se
soubermos observar e perceber a natureza, compreenderemos toda a sabedoria nela
inserida e transmitida pelos seus seres, pelo vento, pelo trovão, pela chuva,
pela natureza cada ser possui seu território, cada um respeita o seu espaço e
que são invadidos em situação extrema de sobrevivência.
Os ameríndios
sabiam muito bem como usar este conhecimento.
O
homem moderno perdeu-se ao estancar, com barreiras de um racionalismo
excessivo, sua conexão com a natureza, chegando a dizer que isto é bobagem.
Deixando
de perceber que ao sairmos de nosso espaço tornamo-nos hóspedes de algum espaço
alheio.
Fonte:
Texto original de Débora F. Paludo publicado em um jornal local - Resumido
Post(010)
- Maio 2009