quinta-feira, 18 de junho de 2009

A arte de induzir

– Disse uma vez um sábio que algumas pessoas tinham boas idéias quando


estavam junto a ele.

Na realidade isto é somente uma parte da verdade, o fato é que ele induzia as pessoas que se juntavam a ele, e por meio de argumentos artificiosos induzia-os a por em prática as boas ideias que ele achava que eram certas.

– Persuadir a fazer e ou a praticar algum ato por indução é uma arte que poucos possuem e se a possuem devem usá-la para o bem.

Aquele que a pratica tem uma dupla satisfação, sendo a primeira a de ver as suas vontades sendo realizadas por aqueles escolhidos e a segunda é de ver naqueles que realizaram a alegria de fazer aquilo que nem por sombra sabiam que podiam fazer.

– Pratique com humildade.

Post(012) Junho 2009

O menino e a cerca

 


Conta que um menino tinha um péssimo gênio.

O seu Pai deu a ele um saco cheio de pregos e ordenou-lhe:

– A cada vez que perderes a paciência deves pregar um destes pregos na cerca!

No primeiro dia o menino pregou muitos pregos e à medida que aprendia a controlar o seu gênio, pregava cada vez menos pregos, na cerca.

Chegou um dia que não pregou nenhum o que foi tão de logo informar ao seu Pai.

Este sugeriu que a cada dia que controlasse o seu gênio, ele deveria retirar um dos pregos pregados.

Os dias passaram.

O jovem finalmente pode anunciar ao Pai que não havia mais pregos pregados..

– Meu filho noto que tens trabalhado duro, nas veja quantos buracos ficaram na cerca após tu teres arrancados os pregos, nunca mais à cerca será a mesma.

– Cada vez que perdes a paciência e sentires raiva, deixas cicatrizes como as que vês aqui, mesmo que tenhas pedido desculpas.

– Tu quando insultas alguém, mesmo retirando o insulto, dependendo da maneira como fazes, o efeito poderá ser devastador, ficando as cicatrizes para sempre.

– Seja paciente e educado meu filho.

Texto atribuído a  Johnny De’Carli

Post(013) – Junho 2009

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Sacerdote e o guarda-chuva


Uma fervorosa budista esforçava-se para desenvolver o seu amor ao próximo.

Mas sempre que ia ao mercado um comerciante insistia em fazer-lhe propostas indecorosas.

Certa manhã chuvosa, o homem voltou a importuná-la.

Descontrolada, ela bateu com o guarda-chuva no rosto do comerciante.

Na mesma tarde, foi procurar o sacerdote e contou o ocorrido.

– Tenho vergonha, não consigo controlar meu ódio, disse.

– Você errou em odiá-lo, respondeu o sacerdote.

– Da próxima vez que ele lhe importunar, encha o seu coração de bondade e torne a bater com o seu guardachuva, pois tem pessoas que só entendem esta linguagem.

A conclusão fica por sua conta.

Fonte: Esta eu peguei  da coluna de Paulo Coelho, mas ele também não citou a fonte.

Post(014) - Junho 2009 (0014)