segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Frase certa no momento certo


– O que aconteceu ontem?

- Bem pai, você chegou às três da madrugada, completamente bêbado, vomitou no tapete da sala, quebrou móveis, fez xixi no guarda-roupa, vomitou no tapete da sala e machucou o olho ao bater na porta do quarto.
– E porque está tudo arrumado, café preparado, roupa passada, as aspirinas para a ressaca e um bilhete amoroso da tua mãe?
– Bem pai, é que mamãe o arrastou até a cama e, quando ela estava tirando as suas calças, você gritou:

– “NÃO FAÇA ISSO MOÇA, EU SOU UM HOMEM CASADO!”…

Conclusões:
– Uma ressaca: R$ 170,00 (+ ou – )
– Móveis destruídos: R$ 1.200,00
– Café da manhã: R$ 10,00
– Outras despesas: R$ 500,00
– Dizer a frase certa no momento certo: NÃO TEM PREÇO !

Publicada em um jornal local – NG Canela

Post(042) - Novembro de 2009


Balada para um louco

 – Num dia desses ou, numa noite dessas você sai pela sua rua ou, pela sua

cidade ou, sei lá, pela sua vida, quando de repente,por detrás de uma árvore, apareço eu!!!

– Mescla rara de penúltimo mendigo e primeiro astronauta a pôr os pés em Vênus.
– Meia melancia na cabeça, uma grossa meia em cada pé, as flores da camisa desenhadas na própria pele e uma bandeirinha de táxi livre em cada mão.

– Ah! Ah! Ah! Você ri… Você ri porquê só agora você me viu.
– Mas eu flerto com os manequins, o semáforo da esquina me abre três luzes celestes. E as rosas da florista estão apaixonadas por mim, juro, vem, vamos passear. E assim meio dançando, quase voando eu te ofereço uma bandeirinha e te digo:

– Já sei que já não sou, passei, passou. A lua nos espera nessa rua é só tentar.
– E um coro de astronautas, de anjos e crianças bailando ao meu redor, me chama: -“Vem voar.”

– Já sei que já não sou, passei, passou. Eu venho das calçadas que o tempo não guardou. E vendo-te tão triste, te pergunto: O que te falta? – Ah! Ah! Ah! Ah!

– Louco, louco, louco! Foi o que me disseram quando disse que te amei. Mas naveguei as águas puras dos teus olhos e com versos tão antigos, eu quebrei teu coração.– Ah! Ah! Ah! Ah!

– Louco, louco, louco, louco, louco! Como um acrobata demente saltei dentro do abismo do teu beijo até sentir que enlouqueci teu coração, e de tão livre, chorei.

– Vem voar comigo querida minha, entra na minha ilusão super-esporte, vamos correr pelos telhados com uma andorinha no motor. – Ah! Ah! Ah!
– Do Vietnã nos aplaudem: Viva! Viva! os loucos que inventaram o amor! E um anjo, o soldado e uma criança repetem a ciranda que eu já esqueci.
– Vem, eu te ofereço a multidão, rostos brilhando, sorrisos brincando.
– Que sou eu? – Sei lá, um… Um tonto, um santo, ou um canto a meia voz.

– Já sei que já não sou, nem sei quem sou. Abraça essa ternura de louco que há em mim. Derrete com teu beijo a pena de viver.
– Angústias, nunca mais!!! – Voar, enfim, voar!!!

– Ama-me como eu sou, passei, passou. Sepulta os teus amores vamos fugir, buscar, numa corrida louca o instante que passou, em busca do que foi!!! – Voar, enfim, voar!!! – Ah! Ah! Ah! Ah!… – Viva! viva os loucos!!! Viva! Viva! Os loucos que inventaram o amor!

Todos nós temos um pouco de louco, esta é a visão dos compositores: Astor Piazzolla e Horácio Ferres em uma canção interpretada por Moacyr Franco

Post(044) - Novembro 2009


quarta-feira, 4 de novembro de 2009

O melhor produto da região


Ao descobrir um fazendeiro que conseguia ganhar todas as medalhas do


Ministério da Agricultura, porque o seu milho era de excelente qualidade e alta produtividade, indignado, um jornalista resolveu ir até o lugar onde ele trabalhava, pensando em escrever uma grande matéria sobre o segredo de tamanho sucesso.Ali chegando, foi logo perguntando, o que ele fazia para sempre produzir o melhor produto da região.

– Muito Simples, respondeu o fazendeiro.

– No final da colheita, separo uma boa parte dos grãos, e distribuo para os meus vizinhos.

– Distribuir aquilo que colhestes? perguntou o jornalista surpreso.

– Será que não entendes que seus vizinhos também são seus concorrentes, e estão querendo produzir mais?

– Será que não compreendes que tudo é uma coisa só? explicou o fazendeiro.

– Na primavera, o vento traz o pólen, e este se espalha por todo o lugar. Se meus vizinhos plantarem algo ruim, minha colheita será também afetada.

– Para ter o melhor produto da região, preciso fazer com que os campos ao meu redor mantenham a mesma qualidade.

– Não podemos fazer nada de bom na vida, se não estimularmos os outros a fazem o mesmo.

Texto original de Paulo Coelho

Post(039)– Novembro 2009

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

O jardineiro


«O que é que se encontra no início? – O jardim ou o jardineiro?
– É o jardineiro.

Havendo um jardineiro, mais cedo ou mais tarde um jardim aparecerá.
Mas, havendo um jardim sem jardineiro, mais cedo ou mais tarde ele
desaparecerá.
O que é um jardineiro? Uma pessoa cujo pensamento está cheio de
jardins. O que faz um jardim são os pensamentos do jardineiro. O que
faz um povo são os pensamentos daqueles que o compõem.»

Texto original de Rubem Alves, 2002.

Post(104) – Outubro 2009

domingo, 4 de outubro de 2009

Alguns princípios da liderança


Líderes visionários são importantes, mas grandes administradores são fundamentais. Sim, há épocas em que o culto da personalidade é funciona! A liderança é confusa como o diabo e eles amam a confusão. Liderança é desempenho, mas o líder raramente é – ou nunca é – o que apresenta o melhor desempenho.

Líderes criam o seu próprio destino!– Fazem tudo ao mesmo tempo;
– Eletrificam o ambiente de trabalho;
– Improvisam;
– Confiam nos seus instintos;
– São monstros natos no que se refere a assumir o poder;
– Esquecem com facilidade;
– Cometem erros – e não esquentam a cabeça com isso;
– Têm humor. Ninguém é infalível;
– Têm bom gosto;
– Não criam seguidores, criam mais líderes;
– Gostam do arco-íris – por razões completamente pragmáticas;
– Adoram a tecnologia;
– Sempre têm uma paixão escondida na manga;
– São grandes contadores de histórias;
– Pensam, ou melhor, sabem que podem fazer diferença;
– Sempre acham tempo para usar o telefone;
– Têm prazer em rodear-se de pessoas mais espertas que eles próprios
– Criam um sentido para as coisas;
– Aprendem com facilidade.

E vocês o que apreciam, o que são?


http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=14fX3u5aAz4


Texto de Tom Peters, resumido

Post(033) – Outubro de 2009



sábado, 3 de outubro de 2009

Torcida contra

-Quando você idealiza ou começa a fazer alguma coisa, sempre tem alguém torcendo contra. – Isto não vai dar certo, dizem:

– Se você consegue ultrapassar as primeiras dificuldades, a “Torcida contra” aumenta.
– É preciso saber tirar proveito disto. Não adianta querer agradar todo mundo, respeite as limitações. – Só os medíocres conseguem agradar todo mundo, e mesmo assim a custa de muito sacrifício pessoal.
– Tão pouco adianta ficar ressentido ou odiar quem não o ama ou quem não o entende. Convença-se que isto faz parte do seu processo evolutivo.
– Use e aproveite a energia da “Torcida contra” para adestrar a sua vontade, para ser mais profundo, persistente e mais sério no que esta fazendo.

– Entretanto, se este tipo de torcida afastar você do seu caminho, é porque este não era o seu caminho. Se fosse, ninguém teria conseguido afasta-lo dele.
Autor desconhecido 

Post(040) – Outubro 2009

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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Fernanão Capelo Gaivota


– Uma aventura emocionante sobre a liberdade de SER.

– A maioria das gaivotas se preocupava em aprender o trivial, mas Fernão era
diferente. Ele queria voar alto rumo ao novo, e para isto lhe foi exigido esforço, força de vontade e perseverança diante dos obstáculos que estariam por vir.
– Para as gaivotas o importante era voar em busca do alimento, mas para Fernão o importante era voar pelo prazer de voar. Ele até tentou seguir aquele ritual onde todas rodeavam os barcos em busca de restos de peixes para se alimentar, mas achou tudo tão sem sentido!
– Fernão tornou-se um pássaro solitário não só pelo seu modo de ser, mas também em razão de ter sido expulso do seu Bando. Sempre que alguém quer inovar, quer ir de encontro ao rotineiro, ao já estabelecido, acaba por abalar as estruturas da mesmice, então resolve-se o problema afastando o inovador do convívio daqueles que andam, um atrás do outro, sem saber para aonde vai a multidão.
– Fernão saiu da sua zona de conforto tornando-se vulnerável ao fracasso, mas em compensação adquiriu total controle sobre o medo e assim pôde voar cada vez mais alto rumo a realização pessoal. Viveu num eterno aprendizado e partiu deixando seu exemplo, seguindo para um outro plano onde poderia vir a aprender novas sabedorias.
– O amor é condição “sine qua non” para tudo. O saber seguir em frente sem carregar consigo mágoas daqueles que ainda engatinham em sua aprendizagem, e por esta razão não conseguem enxergar sob a mesma óptica nossa, é a mais pura expressão do amor.

– Todos temos direito de abrir trilhas na nossa caminhada, basta só querer. Basta que nos libertemos das amarras da rotina para que possamos caminhar rumo a liberdade do SER.

Resumo do livro de Richard Bach – Vale a pena ler

Post(036) – Outubro de 2009

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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Mesmices primaveris

 


– Alguém chegou a calcular a hora exata da criação (Quatro da tarde de uma terça-feira), mas não se sabe se era primavera. Provavelmente sim, pois Deus poderia testar a castidade das suas criaturas, Adão e Eva. E os colocou nus, num jardim primaveril, para ver se resistiam. E a primavera foi mais forte que Deus. Eles não resistiram, e provaram o fruto proibido.

– Adão teve a primeira ereção da história e avisou a Eva: – Chega para traz, que eu não sei até onde isto cresce. Eles exploraram todas as possibilidades dos seus corpos e esgotaram o assunto logo na primeira geração.

– Desde então, em matéria de sexo, a humanidade não tem feito outra coisa senão se repetir. O sexo não evoluiu. Nenhuma nova zona erógena foi descoberta, nenhuma técnica nova inventada ou desenvolvida em laboratório, depois de Adão e Eva.

– Claro, mudaram as atitudes em relação ao sexo, os antecedentes, as conseqüências, os métodos de abordagem, os parâmetros (Óleos perfumados, arreios, capacetes, algemas.. ), mas a mecânica do, digamos, negócio continua a mesma desde que o homem é homem e a mulher, felizmente, é mulher. Ou o homem é mulher e a mulher é homem, o que também é antigo.

– As variações do sexo são contidas pelas limitações do corpo, o que explica a mesmice dos filmes pornô. Ou então eu é que tenho andado com a turma errada.

Texto de Luiz Fernando Veríssimo

Post(085) – Outubro de 2009

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terça-feira, 8 de setembro de 2009

Os chinelos


Chegando a cidade vizinha, onde deveria dirigir uma escola, o professor se deu conta de que esquecera os chinelos. Escreveu à mulher nos seguintes termos:

– Manda-me pelo portador os teus chinelos.

– Escrevo “teus” porque se escrevesse “meus”, você ao ler este bilhete entenderia que eu quero os teus chinelos.

– De que me adiantaria os teus chinelos?

– Por isso escrevo claramente “teus chinelos” para que leias e mande os meus, como quero.

Fonte: O Professor – NG Canela – Setembro 2009


sábado, 5 de setembro de 2009

Lições de vida


Regina Brett de Cleaveland, Ohio completou 50 anos em 2006 e para celebrar o envelhecer, escreveu 45 lições que a vida lhe ensinou, aqui estão algumas por mim escolhidas:

– A vida não é justa, mesmo assim é boa.
– Quando estiver em dúvida, apenas dê o próximo passo.
– A vida é muito curta para perdermos tempo odiando alguém.
– Seu trabalho não vai cuidar de você quando adoecer. Seus amigos e seus pais vão, mantenha contato.
– Você não tem que vencer todos os argumentos. Concorde para variar.
– Está tudo bem em ficar bravo com Deus. Ele agüenta.
-. Quando se trata de chocolate, resistência é em vão.
– Sele a paz com seu passado, para que ele não estrague o seu presente.
-. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia é a deles.
– Se um relacionamento tem que ser segredo, você não deveria estar nele.
– Se desfaça de tudo que não é útil, bonito e prazeroso.
– Nunca é tarde demais para se ter uma infância feliz. Mas a segunda só depende de você e mais ninguém.
– Seja excêntrico agora, não espere ficar velho para usar roxo.
– O órgão sexual mais importante é o cérebro.
– Ninguém é responsável pela sua felicidade, além de você.
– Sempre escolha a vida.
– Esforce-se para perdoar tudo e todos.
– O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
– Independentemente da situação ser boa ou ruim, irá mudar.
– Não se leve tão a sério. Ninguém mais leva.
– Não faça auditoria de sua vida, faça o melhor dela agora.
– Envelhecer é melhor do que morrer jovem.
– Tudo o que realmente importa, no final, é que você amou.
– Inveja é perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
– A vida não vem embrulhada em um laço, mas ainda é um presente.

– O melhor está por vir.

Texto de Regina Brett, resumido

Post(032) – Setembro de 2009

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Princípio do vácuo

Objetos

– Se você tem o hábito de juntar objetos inúteis acreditando que um dia poderá precisar deles?

– Se você tem o hábito de guardar roupas, sapatos, móveis, utensílios domésticos e outros tipos de equipamentos sem serventia?

– Se você tem o hábito de guardar dentro de você mágoas, ressentimentos, raivas e medos?- Não faça isso. É antiprosperidade.

– É preciso criar um espaço, um vazio, para que as coisas novas cheguem a sua vida, eliminando o que é inútil para que a prosperidade venha.

– O vácuo provocado por este vazio atrairá tudo o que você almeja.

– Enquanto você estiver material ou emocionalmente carregado de coisas velhas e inúteis, não haverá espaço para as novas.Os bens precisam circular. Limpe as gavetas, os guarda-roupas, o quartinho lá do fundo, a garagem,…

Doe o que você não usa mais, venda, troque, movimente e não acumule.
Não são os objetos guardados, mas a atitude de guardar um monte de coisas inúteis que amarra a vida.

Quando se guarda, considera-se a possibilidade da falta, da carência.
É acreditar que amanhã poderá faltar, e que você não terá meios de prover suas necessidades futuras.

Com essa postura, você está enviando uma mensagens para o seu cérebro e para a sua vida: – Não confia no amanhã e acredita que o novo e o melhor não são para você.

Acreditar que o melhor não é para você, pode se manifestar, por exemplo, na conservação de um velho e inútil liquidificador.
Esse princípio denota um comportamento que pode também estar presente em outras áreas da sua vida, gerando entraves ao sucesso e à prosperidade.

O simples fato de doar o um velho objeto, colocando-o em circulação, cria um vácuo para que algo novo ocupe este espaço.

Emocionante também é passar a acreditar que o novo compensará o objeto doado.

– Gente, uma faxina básica é sempre bem-vinda, apesar da trabalheira que isso provoca. Arejar espaços, fora e dentro faz um bem enorme!
Vamos lá… Mãos à obra!

Desfaça-se do que perdeu a cor e o brilho e deixe entrar o novo em sua casa e dentro de você!

Autor desconhecido

Post(076) – Setembro de 2009

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O cronômetro de Taylor

 

Ele circulava pela fábrica portando um indefectível cronômetro. Quando lhe perguntavam o que fazia, respondia:

 -“Estou medindo o grau da eficiência”.

 O cronômetro de Frederick Taylor (engenheiro americano que viveu entre os anos 1856 e 1915, considerado o pai da administração científica) não media apenas o tempo, ele calculava a relação entre o trabalho realizado e o volume de recursos utilizados, inclusive o tempo, o mais escasso dos recursos.
 
O início do século 20 foi um período de espetaculares acontecimentos. Foi a era da introdução do automóvel, do telefone, do surgimento de uma nova física que dividiu o átomo, da aceitação do inconsciente humano. O mundo nunca mais foi o mesmo depois daqueles anos.

Foi nesse período que alguns homens, Taylor entre eles, lançaram as bases para a criação de uma nova ciência: a administração. No dizer de Peter Drucker, essa foi a mais importante de todas as invenções, pois foi ela que viabilizou as outras. E, entre seus primeiros conceitos, encontramos a eficiência, a capacidade de atingir resultados crescentes com economia de recursos.

O tempo passa e a ideia da eficiência só se fortalece. A sustentabilidade, por exemplo, é descendente dela. Precisamos continuar produzindo, mas sem desgastar o planeta. E, acima de tudo, precisamos acertar nosso ritmo pessoal com o do mundo, pois parece que este ficou parecido com o coelho da Alice, que repetia sem parar:

“Estou atrasado, estou atrasado”. 

O mundo ficou mais rápido e fez surgir um novo tipo de patrão e de cliente, mais apressado e menos paciente. Nas empresas não precisamos só fazer mais com menos, mas mais rápido.

Post (0031) - Setembro de 2009

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Persistência e dedicação

Grandes conquistas 1

- Quando você olha para uma grande conquista, geralmente só consegue ver o resultado final. Isto acontece porque o brilho dessa conquista ofusca todos os pequenos detalhes que foram necessários para alcançá-la.


– Aquele que alcança o sucesso, chega a esse ponto fazendo basicamente coisa com as quais você já tem familiaridade: Falar ao telefone, escrever cartas, comprar materiais, pagar contas, …

– A grandeza do sucesso não vem de um poder sobrenatural, ou uma vantagem especial, mas sim da persistência e dedicação.

– As grandes conquistas são construídas dia após dias, por pessoas como nós, vem de ações comuns, focadas num objetivo específico, com dedicação contínua e resolução inabalável.

– Quase tudo é possível quando você vai atrás de um objetivo, procurando sempre conquistá-lo passo por passo.

Texto de Ralph Marston, resumido

Post(030) – Setembro de 2009

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Visão de excelência.


“O mestre na arte da vida faz pouca distinção entre seu trabalho e seu lazer, entre sua mente e seu corpo, entre sua educação e sua recreação, entre seu amor e sua religião. 

Ele simplesmente persegue sua visão de excelência em tudo que faz, deixando para os outros a decisão de saber se ele está trabalhando ou se divertindo. 

Para ele, está simplesmente fazendo ambas as coisas simultaneamente”

Fonte: Zen-Budista

Post(029) – Setembro 2009

sábado, 29 de agosto de 2009

Iniciativa e Acabativa



Isto é um teste de personalidade que poderá alterar a sua vida.

Iniciativa é a capacidade que temos de criar e conceber novas idéias. Alguns têm muita pouca.

Acabativa é um neologismo que significa a capacidade que alguns possuem de terminar aquilo que iniciaram, ou concluir o que outros começaram. Colocando em prática uma idéia, levando-a até o fim. Podemos ser divididos em três grupos, dependendo do grau de iniciativa e acabativa de cada um:

Os Empreendedores, os Iniciativos e os Acabativos:

* Os Empreendedores são os que têm iniciativa e acabativa. Um seleto grupo que não se contenta em ficar na idéia, e vão a campo implantá-la.

* Os Iniciativos, tem mais iniciativa do que acabativa, são criativos, tem mil idéias mas abominam a rotina do dia a dia necessária para colocá-las em prática. Neste grupo estão muitos filósofos, cientistas, intelectuais e a maioria dos economistas. São famosas as histórias de filósofos que não sabem fritar um ovo, e economistas que nunca assinaram uma promissória. Acabativa é o ponto fraco deste grupo.

* Os Acabativos, são aqueles que gostam de implantar projetos. Sua atenção vai mais para o detalhe do que a teoria. Não se preocupam com o tédio da repetição do dia a dia, e não desanimam com as inúmeras frustrações da implantação. Neste grupo estão à maioria dos executivos, empresários, administradores e engenheiros.Os empresários descobrem rapidamente que ficar implantando as suas próprias idéias é coisa de empreendedor egoísta. Limita o crescimento. Existem no mundo mais pessoas com excelentes ideais do que pessoas capazes de implantá-las. Pôr isto que empresários ficam ricos, intelectuais e professores morrem pobres.

Esta singela classificação explica porque o intelectual normalmente odeia empresário, e vice versa. Há uma enorme injustiça na medida em que os lucros fluem para quem implantou uma idéia, e não para quem a teve. Por outro lado uma idéia somente no papel é letra morta, inútil para a sociedade como um todo.

Os Iniciativos almeja ser famoso, Acabativos quer ser útil.

Na verdade a maioria dos intelectuais e iniciativos não tem o estômago para devotar uma vida inteira para fazer diga bicicletas dia sim após dia. Uma chatice, uma vida sem graça, mesmo que seja bem remunerada. Iniciativo vive mudando, testando, procurando coisas novas e a acaba tendo uma vida muito mais rica, mesmo que seja menos rentável.

Se você tem iniciativa mas não tem acabativa, faça correndo um curso de administração ou tenha como um sócio um acabativo. E vice versa. Vocês se complementam.

Se você tem acabativa, mas não tem iniciativa, faça um curso de criatividade, estude um pouco de teoria, crie um pouco de verniz cultural.

Há um ditado chinês que diz: “Quem sabe e não faz, no fundo, não sabe”.


Texto de Stephen Kanitz – Resumido

Post(029) – Agosto 2009

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Os cinco macacos

Macaco

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos em uma gaiola e, no meio desta, uma escada com bananas em cima.

Toda vez que um dos macacos começava na subir a escada, um dispositivo automático fazia jorrar água gelada sobre os demais macacos….

Passado certo tempo, toda vez que qualquer dos macacos esboçava um início de subida na escada, os demais o espancavam (evitando assim a água gelada). Obviamente, após certo tempo, nenhum dos macacos se arriscava a subir a escada, apesar da tentação.

Os cientistas decidiram então substituir um dos macacos. A primeira coisa que o macaco novo fez foi tentar subir na escada. Imediatamente os demais começaram a espancá-lo. Após várias surras o novo membro dessa comunidade aprendeu a não subir na escada, embora jamais soubesse porquê.

Um segundo macaco foi substituído e ocorreu com ele o mesmo que com o primeiro. O primeiro macaco que havia sido substituído participou, juntamente com os demais, do espancamento.

Um terceiro macaco foi trocado e o mesmo (espancamento, etc.) foi repetido. Um quarto e o quinto macaco foram trocados, um de cada vez, com intervalos adequados, repetindo-se os espancamentos dos novatos quando de suas tentativas para subir na escada.

O que sobrou foi um grupo de cinco macacos que, embora nunca tenham recebido um chuveiro frio, continuavam a espancar todo macaco que tentasse subir na escada. Se fosse possível conversar com os macacos e perguntar-lhes por que espancavam os que tentavam subir na escada …

Aposto que a resposta seria: “Eu não sei – Aqui sempre foi assim…”

Autor desconhecido, texto Enviado por B.H 
Post(028) – Agosto 2009


segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Vivendo e aprendendo


Aos 5 anos
– Aprendi que peixinhos dourados não gostam de gelatina.
Aos 6 anos – Que não dá para esconder brócolis no copo de leite.
Aos 9 anos – Que a professora sempre me chama quando não sei a resposta.
Aos 12 anos – Que quando o meu quarto fica do jeito que eu gosto, minha mãe manda arrumá-lo.
Aos 15 anos – Que não devo descarregar minhas frustrações no irmão menor, porque o pai tem frustrações maiores e a mão mais pesada.
Aos 18 anos – Que são os meus melhores amigos que me metem em confusão.
Aos 25 anos – Que nunca devo elogiar a comida da minha mãe, quando estou comendo a que minha a mulher preparou.
Aos 29 anos – Que se pode fazer, num instante, algo que vai dar dor de cabeça pelo resto da vida.
Aos 35 anos – Que quando eu e minha mulher temos finalmente uma noite sem as crianças, passamos a maior parte do tempo falando delas.
Aos 37 anos – Que casais sem filhos sabem melhor do que você como educar os seus.
Aos 39 anos – Que quando chego atrasado no trabalho, o patrão chega cedo.
Aos 40 anos – Que existem duas coisas essenciais para um casamento feliz: Contas bancárias e banheiros separados.
Aos 43 anos – Que as mulheres gostam de ganhar flores, especialmente sem nenhum motivo.
Aos 45 anos – Que a época que preciso de férias é justamente quando acabei de voltar delas.
Aos 46 anos – Que só se sabe que a esposa nos ama, quando sobram dois bolinhos e ela pega o menor.
Aos 50 anos – Que se pode fazer alguém ganhar o dia, simplesmente mandando-lhe um pequeno cartão.
Aos 52 anos – Que a qualidade do serviço de um hotel é diretamente proporcional à espessura das toalhas.
Aos 54 anos – Que crianças e avós são aliados naturais.
Aos 58 anos – Que é legal curtir o sucesso, sem acreditar muito nele.
Aos 60 anos – Que não posso mudar o que passou, mas que posso deixar para lá muitas coisas.
Aos 61 anos – Que a maioria das coisas com que me preocupo nunca aconteceu.
Aos 63 anos – Que quem espera se aposentar para começar a viver, esperou tempo demais.
Aos 65 anos – Que quando as coisas vão mal, eu não tenho que ir com elas.
Aos 67 anos – Que amei menos do que devia.
Aos 69 anosAprendi que tenho muito que aprender.

Fonte: Um jornal local, resumido

Post(027)– Agosto 2009


domingo, 2 de agosto de 2009

Táticas de guerra

 

“Faça seu inimigo acreditar que não conseguirá grandes recompensas se decidir atacá-lo. Assim, você diminui o entusiasmo dele”.

“Não tenha vergonha de retirar-se provisoriamente do combate, se perceber que o inimigo está mais forte. O importante não é a batalha isolada, mas o final da guerra”.

“Entretanto, se você estiver bastante forte, não tenha vergonha de fingir-se de fraco. Isto fará com que seu inimigo perca a prudência, e ataque antes da hora”.

“Numa guerra, a capacidade de surpreender o adversário é a chave do sucesso”.

Isto pode ser aplicado no nosso dia a dia, pois vivemos numa constante guerra.

Fonte: A Arte da guerra, por Sun Tsu, escrito há 3.000 anos.

Post(026) – Agosto 2009

sábado, 1 de agosto de 2009

O Chimarrão

 


– Quem trouxe o costume de tomar chimarrão para o Rio Grande do Sul foram os índios Guaranis, há 4.400 anos. Acreditavam que a erva-mate era sagrada, presenteada por Tupã. Bebiam o mate apenas como chá.


– Quem desenvolveu o chimarrão de hoje foram os Jesuítas que forçadamente tiveram de matear. Primeiro eles tentaram tirar o costume dos índios, que passavam o dia tomando chimarrão e trabalhando pouco (*). Ouve então a proibição pelos padres, ficando acertado entre eles de tomar chimarrão antes e depois do trabalho, ou seja, de manhã cedo e no final da tarde.

– Os jesuítas diziam aos índios que esta erva era do Diabo, que Deus não permitia o uso dela.


Os índios venceram os padres, argumentando que se foi Deus que criou todas as coisas e ele também tinha criado a erva-mate para os homens.
Por isso, pela necessidade da força de trabalho do índio, os padres aderiram ao costume e terminaram desenvolvendo a sua forma atual de consumo.


– O Chimarrão que era apenas a infusão da erva-mate em água quente, bebido numa cabaça através de um tubo de bambu, passou a ser cancheada, sapecada, seca no carijó, moída, sendo finalmente ajeitada em uma cuia, adicionada água quente e sugada pela bomba de metal, tornando-se um acontecimento social.
-Hoje temos diversas marcas a disposição no mercado e como dizem os Gaúchos:


– Quem mateia fala com o seu interior.

(*) Em algumas repartições públicas, este hábito ainda perdura.

Fonte: Cartilha de erva-mate e chimarrão da cidade de Venâncio Aires, Capital Nacional do Chimarrão –

Post(025) – Agosto 2009

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Fábula do abridor de latas


– Existe um utensílio chamado “Abridor de latas”, lembras?


– Eu imaginava ser esta uma ferramenta em extinção.

– Desde que foi inventado em 1855 pelo inglês Robert Yates, tem servido para abrir latas. O curioso da história é que ele só foi inventado 42 anos depois das primeiras latas de conservas, que surgiram em 1813.

– Como o meu é bastante antigo, resolvi, meio sem esperanças de encontrar, procurar um modelo novo na internet – Para espanto meu aparecerem aproximadamente 110.000 resultados para a pesquisa – Tem de tudo: Tipos manuais, elétricos, eletrônicos, a pilha e até um que dizem abrir sozinho, as latas, e também muitas histórias  – selecionei esta entre outras:


Fábula do abridor de latas

– Um dia, a família tomou uma decisão: Economizar tempo, comer só enlatados, a saúde foi para escanteio e as latas invadiram a casa, no almoço, no lanche, na janta, na comida do cachorro e…

– Foi então que ele apareceu.

– Deixando seu canto empoeirado para estrelar no lar. Chegou por cima, importante, sentia-se o rei da cozinha, mais importante que as facas e colheres que só tomam partido após as latas serem abertas. De esquecido passou a astro nas horas das refeições.

– O nanico de metal passou a se sentir grande e forte, além de útil, um pouco presunçoso, talvez – Útil era uma palavra pequena para ele, diante da importância e destaque que alcançara – Era talentoso e até umas garrafas passou a abrir – Elogiado pelo pai, louvado pela mãe, acariciado pelas mãos bem hidratadas da filha adolescente, requisitado como brinquedo pelo filho mais novo, que teimava em brincar de aviãozinho e, aliás, quando sumia, era um Deus nos acuda.

– Foram dias mágicos, até que a família tomou uma nova decisão, para sua maior comodidade – Resolveram comer fora.


– E o abridor de latas voltou para o fundo da gaveta, esquecido.

– Veja você, quando necessário, respondeu desempenhando bem a sua função, com criatividade e presteza, sendo rapidamente descartado quando não precisaram mais dele – Afinal era apenas um utensílio – E você ?


Post(022) – Julho de 2009

sábado, 18 de julho de 2009

Acredite

 



Tem gente que acredita em coelhinho da Páscoa;

Tem os que acreditam em Papai Noel;

Que vai chover na sua horta;

Outros mais ousados acreditam em políticos;

Você encontra gente acreditando em de tudo um pouco.

– Tem gente que até que acredita em si mesmo!

 É muito bom ter em que acreditar.

Post(023) – Julho 2009

quinta-feira, 16 de julho de 2009

O Milho, a Pipoca e o Piruá

 

Imagine o milho de pipoca dentro da panela, que vai ficando cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou. Dentro de sua casca dura, fechado em si mesmo, não imagina destino diferente. Não imagina a transformação que está porvir. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece:

PUM! – e aparece uma outra coisa completamente diferente que ele mesmo nunca havia sonhado, vira Pipoca.

– A transformação do milho duro em pipoca macia é o símbolo da grande transformação pela qual devemos passar para que venhamos a ser o que devemos ser.

O milho de pipoca não é o que deve ser. Ele é o que acontece depois do estouro. O milho de pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer.
As grandes transformações só acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito a vida inteira, uma mesmice e uma dureza assombrosa, achado que o seu jeito de ser é o melhor.
De repente, vem o fogo. A vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: Pode ser fogo de fora: perder um amor, ficar doente, perder o emprego ,… Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão, …

– Há sempre um remédio, apagar o fogo, sem fogo o sofrimento diminui. Transformado-nos em um Piruá.

Piruá é o milho de pipoca que se recusa estourar. São os que, por mais que o fogo esquente se recusam a mudar. Acham que não pode existir coisa melhor que seu jeito de ser. A sua presunção e o medo é a dura casca que não estoura. Seu destino é ficar duro à vida inteira, sem se transformar na flor branca, macia e dar alegria para alguém.

– Terminado o estouro alegre das pipocas, no fundo da panela ficam os Piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo.

Texto de Rubem Alves – Do livro “O Amor que acende a lua” – Adaptado
Post(021) – 16 de julho 2009

sábado, 4 de julho de 2009

É preciso saber viver

“Quem espera que a vida seja feita de ilusão, pode até ficar maluco ou viver na solidão.
É preciso ter cuidado para mais tarde não sofrer;
Toda pedra no caminho você pode retirar;
Numa flor que tem espinhos você pode se arranhar;
Se o bem e o mau existem, você pode escolher;
É preciso saber viver …
É preciso saber viver …”

Composição de Erasmo Carlos e Roberto Carlos – Nos idos tempos da Jovem Guarda nos anos 70.

Post(019)  – Julho 2009

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Um plano genial



Vale muito a pena ler …

Joaquim estava desempregado e lutava com dificuldades. A sua situação ainda mais se agravava pelo fato de ter que dar assistência a um filho, inexperiente que também estava no desvio, porém, defendia-se como um autêntico leão.

O seu cérebro, torturado pela miséria, era fértil e brilhante, engendrando planos verdadeiramente geniais, graça, aos quais sempre se safava das aperturas diárias com que o destino o torturava.
Naquele dia, o seu “grude” já estava garantido. Recebera convite para um banquete de um alto figurão que estava necessitando de claque. Mas o nosso herói não estava satisfeito, porque não conseguira um convite para o filho.
À hora marcada, acompanhado do rapaz, dirige-se para o salão, onde se celebraria a cerimônia. Antes de entrar, diz a seu filho faminto:
– Fica firme aqui na porta, porque preciso dar um jeito de que tu também tomes parte no festim.
Já estavam todos os convidados sentados nos lugares, na grande mesa quando, Joaquim levanta-se e exclama:
– Senhores, em vista da ausência do Sr. Vigário, tomo a liberdade de benzer a mesa – Em nome do Padre e do Espírito Santo!
– E o filho? – perguntou-lhe um dos convidados.
– Está na porta – responde prontamente. E, voltando-se para o rapaz, ordena, autoritário e enérgico:
– Entra de uma vez, menino! Não vês que estes senhores te estão chamando?

Texto extraído do livro “Máximas e Mínimas do Barão de Itararé” (Apparício Fernando de Brinkerhoff Torelly) – Rio de Janeiro, 1985.

Post (0018) – Julho 2009

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Deus e o Diabo

 A dualidade destas entidades já foi discutida até a exaustão, nas não custa nada acrescentar um pouco mais de lenha nesta fogueira.


Um dia destes ouvi durante um cafezinho o seguinte comentário:

– “Deus esta em toda a parte, mas o Diabo está nos detalhes.”

O que pensando bem não deixa de ser um pouco verdade.

– Portanto fique atento aos detalhes, ai é que mora o perigo!

Post(017) - Junho 2009

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Conversa ao pé do ouvido

 – O homem é um ser aperfeiçoável, caráter não é destino, não há ninguém que não possa ser recuperado pela razão  e por um bom papo.


– É preciso acreditar que o bom que há nas pessoas só não se manifesta em todos porque nem todos encontram nos outros tolerância e a disposição de lhes dar uma última chance, e depois outra última chance e depois outra, e outra…

Eu encontrei este texto no fundo do baú, é do tempo da máquina de escrever, e foi publicada em um jornal de Porto Alegre por Luiz Fernando Veríssimo em 16 de outubro de 1986.


Post(016) – Julho 2009

quinta-feira, 18 de junho de 2009

A arte de induzir

– Disse uma vez um sábio que algumas pessoas tinham boas idéias quando


estavam junto a ele.

Na realidade isto é somente uma parte da verdade, o fato é que ele induzia as pessoas que se juntavam a ele, e por meio de argumentos artificiosos induzia-os a por em prática as boas ideias que ele achava que eram certas.

– Persuadir a fazer e ou a praticar algum ato por indução é uma arte que poucos possuem e se a possuem devem usá-la para o bem.

Aquele que a pratica tem uma dupla satisfação, sendo a primeira a de ver as suas vontades sendo realizadas por aqueles escolhidos e a segunda é de ver naqueles que realizaram a alegria de fazer aquilo que nem por sombra sabiam que podiam fazer.

– Pratique com humildade.

Post(012) Junho 2009

O menino e a cerca

 


Conta que um menino tinha um péssimo gênio.

O seu Pai deu a ele um saco cheio de pregos e ordenou-lhe:

– A cada vez que perderes a paciência deves pregar um destes pregos na cerca!

No primeiro dia o menino pregou muitos pregos e à medida que aprendia a controlar o seu gênio, pregava cada vez menos pregos, na cerca.

Chegou um dia que não pregou nenhum o que foi tão de logo informar ao seu Pai.

Este sugeriu que a cada dia que controlasse o seu gênio, ele deveria retirar um dos pregos pregados.

Os dias passaram.

O jovem finalmente pode anunciar ao Pai que não havia mais pregos pregados..

– Meu filho noto que tens trabalhado duro, nas veja quantos buracos ficaram na cerca após tu teres arrancados os pregos, nunca mais à cerca será a mesma.

– Cada vez que perdes a paciência e sentires raiva, deixas cicatrizes como as que vês aqui, mesmo que tenhas pedido desculpas.

– Tu quando insultas alguém, mesmo retirando o insulto, dependendo da maneira como fazes, o efeito poderá ser devastador, ficando as cicatrizes para sempre.

– Seja paciente e educado meu filho.

Texto atribuído a  Johnny De’Carli

Post(013) – Junho 2009

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Sacerdote e o guarda-chuva


Uma fervorosa budista esforçava-se para desenvolver o seu amor ao próximo.

Mas sempre que ia ao mercado um comerciante insistia em fazer-lhe propostas indecorosas.

Certa manhã chuvosa, o homem voltou a importuná-la.

Descontrolada, ela bateu com o guarda-chuva no rosto do comerciante.

Na mesma tarde, foi procurar o sacerdote e contou o ocorrido.

– Tenho vergonha, não consigo controlar meu ódio, disse.

– Você errou em odiá-lo, respondeu o sacerdote.

– Da próxima vez que ele lhe importunar, encha o seu coração de bondade e torne a bater com o seu guardachuva, pois tem pessoas que só entendem esta linguagem.

A conclusão fica por sua conta.

Fonte: Esta eu peguei  da coluna de Paulo Coelho, mas ele também não citou a fonte.

Post(014) - Junho 2009 (0014)